segunda-feira

Por que estamos aqui...

Neste mundo, tão "stressado", nem notamos o que está a acontecer à nossa volta! Neste blogue, pretendemos alertar as pessoas sobre as alterações climáticas.
Vamos fazer isso, procurando e pesquisando poemas, textos narrativos, notícias e alguma publicidade, que refiram vários fenómenos atmosféricos.

E se desta vez pensássemos no que nos rodeia e não em NÓS mesmos?

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In our world, so "stessed", we don't even notice what is happening around us!
With this blog, we want to warn people about climate changes. We are going to look and search poems, narrativs, some news and advertisings, which refer various atmospheric phenomena.

And if this time we think about what surrond us, and not about our selves?

domingo

Alterações Climáticas e Consequências

A alteração climática é a variação do clima em escala global, ou dos climas regionais da Terra ao longo dos anos. Estas variações dizem respeito a mudanças de temperatura, precipitação, nebulosidade e outros fenómenos climáticos em relação às médias históricas.

São consequências dessas alterações, para o clima:


. Prevê-se que em 2010 a temperatura média da superfície do globo aumente 1.4-5.8 °C comparada com os valores registados em 1990;


. o nível do mar suba de 9 a 88 cm;


. 5-20% mais precipitação;


. condições atmosféricas extremas mais frequentes, tais como precipitações tormentosas e ondas de calor, que levarão à ocorrência de cheias, deslizamentos de terras, secas e fogos florestais sem precedentes;


.alterações nas direcções do vento e das correntes oceânicas, o que poderá ter consequências muito nefastas sobre vastas regiões.

Também são consequências dessas alterações para as pessoas:

.As alterações climáticas poderão até ter um efeito positivo se não ocorrerem rapidamente, por exemplo, um clima mais ameno poderá proporcionar melhores colheitas no Norte da Europa mas estas alterações noutras áreas poderão causar secas e fome. Mas prevê-se que as desvantagens sejam muito mais elevadas do que as vantagens.

Também são consequências dessas alteralções para os países:

.Os países pobres serão os mais afectados pelas alterações climáticas e irão aparecer problemas associados à pobreza, sendo que as nações ricas e industrializadas irão enfrentar impactos sérios e prejudiciais, mas estarão numa posição completamente diferente para se adaptarem às alterações e para aliviarem os estragos associados.

Também são consequências dessas alterações para a saúde humana:

.As alterações climáticas causarão mais golpes de calor e mortes entre idosos e doentes. As tempestades e a precipitação intensa levarão a maiores perdas de vidas humanas. Ao mesmo tempo, os Invernos mais amenos implicarão menos mortes por frio. Um clima mais quente é também favorável à propagação de doenças transmitidas por insectos e outros animais.
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Climate change is the change of climate in global or regional climates of the Earth over the years. These variations are related to changes in temperature, precipitation, cloudiness and other weather events in relation to historical averages.


Are consequences of these changes to the climate:


. It is expected that in 2010 the average temperature of the surface of the globe rise 1.4-5.8 ° C compared with the figures recorded in 1990;


. sea level rise 9 to 88 cm;


. 5-20% more precipitation;


. more frequent extreme weather conditions, such as rainfall and stormy waves of heat, which will lead to the occurrence of floods, landslides, droughts and forest fires unprecedented;


. changes in the directions of wind and ocean currents, which could have very negative consequences on vast areas.

Are also consequences of these changes for people:


. Climate change may even have a positive effect if not quickly occur, for example, a more mild climate can provide better crops in northern Europe, but these changes in other areas could cause drought and famine. But it is expected that the disadvantages are much higher than the benefits.



Are also consequences for countries such changes :


. The poor countries will be most affected by climate change will appear and problems associated with poverty, and the rich and industrialized nations will face serious and adverse impacts, but will be a completely different position to adapt to changes and to alleviate the damage associated.



. Are also consequences of these changes to human health:



. Climate change will cause more heat strokes and deaths among the elderly and sick. The storms and intense rainfall will lead to greater loss of life. At the same time, the more mild winters will require fewer deaths from cold. A warmer climate is also conducive to the spread of diseases transmitted by insects and other animals.

terça-feira

Poemas

A Tempestade (1828)


Sobre um rochedo
Que o mar batia,
Triste gemia Um desgraçado,
Terno amador.
Já nem lhe caem
Dos olhos lágrimas,
Suspiros férvidos
Apenas contam
Seu triste amor.

Ondas, clamava o mísero,
Ondas que assim bramais,
Ouvi meus tristes ais!
Horrível tempestade,
Medonho furacão,
Não é mais agitado
Do que o meu coração,
O vosso despregado,
Horrisono bramar!
Ancia que atropela
Meu lânguido peito,
É mais violenta
Que o tempo desfeito,
Que a onda encapela,
Que a agita a tormenta
No seio do mar.

Mas, ah! se o negrume
O sol dissipara
Calmara Seu nume,
O horror do tufão.
Assim à minha alma
A calma
Daria
De Armia
Um sorriso:
Um raio de esprança
Do paraíso
Traria
A bonança
Ao meu coração.

Almeida Garrett

Comentário:
Existe uma associaçao com os diversos fenomenos da Natureza (tempestade e furacao), provocados pelas Alteraçoes Climaticas, com um amor nao correspondido do poeta.

Notícias relacionadas com As Alterações Climáticas



Nesta fase do nosso trabalho apresentaremos notícias relacionadas com As Alterações Climáticas. Aqui segue-se uma noticia:


A Comissão define elementos centrais da estratégia pós-2012



A Comissão Europeia adoptou uma comunicação que estabelece as futuras políticas em matéria de alterações climáticas, incluindo um conjunto de propostas destinadas a estruturar as futuras negociações da UE com os seus parceiros mundiais neste domínio, após 2012, termo do primeiro período de compromisso no âmbito do Protocolo de Quioto. As propostas tornam possível atrair grandes países emissores, mas também economias em rápida emergência. A comunicação sugere igualmente o transporte marítimo e a aviação como sectores a incluir num regime pós-2012.

O Comissário do Ambiente, declarou: “Combater as alterações climáticas não é uma questão de escolha, mas de necessidade. Vamos continuar a dar o exemplo, mas também a pressionar todos os nossos parceiros internacionais para que se integrem no esforço. Estou convicto de que é ainda possível mantermos o compromisso de limitar os aumentos de temperatura a um máximo de 2 °C. Acresce que, segundo as nossas projecções, os custos associados à estratégia pós-2012 hoje definida são comportáveis para as nossas economias.”
O relatório da Comissão recomenda que a estratégia da UE pós-2012 inclua os seguintes elementos:
Maior participação internacional na redução de emissões. A UE deve continuar a dirigir os esforços multilaterais no domínio das alterações climáticas, mas simultaneamente identificar incentivos para atrair à causa outros grandes emissores, incluindo países em desenvolvimento. Ao longo de 2005, deve estudar opções para um regime futuro, baseado em responsabilidades comuns, embora diferenciadas.
Inclusão de mais sectores, nomeadamente aviação, transporte marítimo e silvicultura, porquanto, em algumas regiões, a desflorestação contribui significativamente para aumentar as concentrações atmosféricas de gases com efeito de estufa.
Impulso à inovação na UE, para assegurar o desenvolvimento e a adopção de novas tecnologias respeitadoras do clima, bem como decisões correctas em matéria de investimentos a longo prazo na infra-estrutura de energia, transporte e construção.
Utilização contínua de instrumentos de mercado flexíveis para reduzir as emissões quer na UE quer a nível mundial, como o sistema comunitário de comércio de direitos de emissão.
Políticas de adaptação na UE e em todo o mundo, o que impõe esforços acrescidos para identificar vulnerabilidades e aplicar medidas de aumento da capacidade de adaptação (resiliência).




Algumas notícias sobre as cheias em Tomar:


- “Tomar recebeu o alerta de inundação atempadamente e as operações de prevenção parecem ter surtido efeito. O rio Nabão e os seus afluentes galgaram as margens, «mas os sacos de areia e os painéis que foram colocados impediram que as águas invadissem casas e estabelecimentos comerciais, nas zona da Levada», explicou ao Portugal Diário Victor Parrana, segundo comandante dos Bombeiros de Tomar.”
- “Duas dezenas de famílias de um bairro degradado de Tomar foram ontem à tarde retiradas de casa devido à subida das águas do rio Nabão, revelou uma fonte da Protecção Civil. [...] o bairro do Flecheiro foi parcialmente evacuado e os serviços da autarquia já retiraram os bens das habitações precárias para as oficinas da Câmara, onde ficarão depositadas até que os níveis da água baixem. [...] A Estrada Nacional 110 perto de Tomar, na zona da Levada, foi cortada e os Serviços Municipais de Protecção Civil de Tomar enviaram um comunicado, alertando os comerciantes junto das margens para protegerem os seus bens.”
- “O caudal do rio Nabão, em Tomar, já está a baixar depois de ao início da tarde as águas terem invadido a rua principal, onde chegaram a ter um metro de altura. Por esta altura a chuva já desapareceu e a situação está mais calma. [...] No centro histórico os trabalhos de limpeza dos bombeiros e dos funcionários da Câmara Municipal de Tomar prosseguem com gruas que retiram o lixo da cidade, por exemplo árvores e troncos que foram arrastados pelo rio.”
- “O pico do nível do rio Nabão foi atingido pouco depois das 16h00, obrigando ao corte de uma ponte e ao fecho de uma rua, onde a água atingiu os 60 centímetros. A partir das 17h00, o nível começou a baixar e as autoridades esperam que a situação fique regularizada nas próximas horas. Hoje de manhã, a protecção civil distribuiu folhetos junto dos comerciantes, alertando para as cheias na cidade e as lojas foram encerradas e protegidas com tapumes.”



Aqui segue-se a última noticía:


Dois terramotos, de 7,3 graus na escala Richter, abalaram este domingo a costa oeste do Japão e novos alertas de «tsunami» - onda gigante que por vezes se forma no mar após um terramoto - foram emitidos.
O epicentro do último abalo foi localizado a cerca de 130 km da ilha de Kochi (sul do país), disse a Agência Meteorológica do Japão.
Horas antes, um outro tremor de terra foi sentido sobretudo nas cidades de Nara e Wakayama (sul de Osaka). Ambos os terramotos tiveram reflexos em Tóquio (capital do Japão), abalando edifícios no centro da cidade. Não houve registro de grandes danos materiais em nenhum dos casos.
O Japão é uma das zonas de maior actividade sísmica do mundo. Cerca de 20 por cento de todos os terramotos superiores a seis graus na escala Richter ocorrem neste país.





Fonte:http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=4763

Entrevista sobre As Alterações Climáticas

Fonte:http://files.autoextincao.webnode.com


Entrevista a José Rodrigues dos Santos
Alterações Climáticas - um desafio à nossa sobrevivência

Quercus Ambiente -Qual é a relação que mantém com o ambiente? Considera-se uma pessoa preocupada com o tema? É-o há muito tempo, ou despertou para o tema mais recentemente?

José Rodrigues dos Santos - A minha preocupação com o ambiente é a de um cidadão normal. Nem mais, nem menos.

QA - Como descreveria a forma como as questões ambientais foram sendo abordadas pelos meios de comunicação ao longo das últimas duas décadas? Consegue identificar tendências claras?

JRS - Penso que os meios de comunicação têm dado crescente atenção aos problemas ambientais, reflectindo uma maior sensibilidade do público para o assunto.

QA - Como vê o papel dos meios de comunicação na promoção de uma cidadania ambiental?

JRS - Parece-me fundamental.

QA - É comum a BBC apresentar excelentes documentários sobre questões ambientais em horário nobre. Acha que seria possível uma situação idêntica nas televisões portuguesas?

JRS - Neste momento, penso que só na RTP. Mas não creio que possamos atingir o nível da BBC, que dispõe de recursos gigantescos.

QA - Como descreveria o papel das ONG de ambiente na mediatização das questões ambientais?

JRS - Tem sido importante, por desempenharem um papel que frequentemente contraria a versão oficial.

QA - Qual a sua opinião sobre a forma como a questão das alterações climáticas tem sido abordada pelos media portugueses, particularmente pela televisão?

JRS - Tem sido talvez um pouco pífia, mas é algo que vai mudando aos poucos.

QA - Parece-lhe que tem havido alguma evolução visível (para melhor ou para pior)?

JRS - Sim. Para melhor.

QA
- As alterações climáticas surgem hoje como um tema quotidiano. Até que ponto os meios de comunicação contribuíram para a “banalização” do tema entre os cidadãos?

JRS - Bem, não se pode acusar os meios de comunicação de darem pouco ao ambiente e, na mesma penada, acusá-los de darem muito. O tema será banalizado se a cobertura não reflectir o problema real.

QA - O José Rodrigues dos Santos alteraria a forma como as alterações climáticas são tratadas pela televisão pública nacional?

JRS
- Apenas o faria na medida em que estou especialmente informado sobre o assunto.

QA - É a primeira vez que a sua obra literária se debruça sobre questões ambientais. Porquê agora e por que razão resolveu olhar, especificamente, para a temática das alterações climáticas e da energia?

JRS
- Porque acho que são os grandes desafios imediatos à sobrevivência da nossa civilização e do nosso modo de vida. Os problemas do fim do petróleo e do aquecimento global vão-nos afectar de um modo muito profundo e é bom que as pessoas comecem a tomar consciência disso e que os políticos comecem a lidar com o problema.

QA
- Ao longo do seu novo livro “O Sétimo Selo” são muitos os dados que são apresentados. Até que ponto estes retractam a realidade e até que ponto são ficção? De que forma foi garantido o rigor científico e técnico desta obra?

JRS
- O romance teve revisão científica do professor Filipe Duarte Santos, que pertence ao painel da ONU que analisa as alterações climáticas, e do doutor Nuno Ribeiro da Silva, o maior perito português na questão energética. O que é ficcional é a narrativa, o enredo. Os dados científicos apresentados não são ficcionais.

QA - O Sétimo Selo” parece estar marcado por algumas preocupações pedagógicas na forma como se explicam determinados fenómenos ao pormenor. Esta preocupação foi consciente ou resultou do seu próprio processo de reflexão e aprendizagem?

JRS - Acho que é um pouco das duas coisas. A minha ideia é que as pessoas compreendam o problema das alterações climáticas de uma forma escorreita, através de uma narrativa de ficção que seja cativante.

QA
- Quando alguém termina a leitura desta obra, qual gostaria que fosse a “moral da história” retirada?

JRS - Talvez a de que é melhor pressionar os políticos a agir, subsidiando a investigação e a aposta em transportes de baixo consumo energético e penalizando as soluções que recorrem aos combustíveis fósseis.

QA
- Em sua opinião, os cenários mais negros em termos de alterações do clima nos próximos anos e décadas ainda podem ser evitados? Considera que a inovação tecnológica será o elemento fundamental, ou serão necessárias mudanças mais profundas ao nível dos padrões de vida?

JRS
- Este é um ponto que divide os cientistas. Muitos acham que já é tarde de mais. Mas há outros que pensam que, se agirmos imediatamente e de uma forma decisiva, ainda vamos a tempo de evitar o pior. Conhecendo a capacidade de auto-regulação do planeta, acredito que estes últimos estejam certos. Se assim for, temos de investir forte na investigação para arranjar soluções alternativas aos combustíveis fósseis, e é preciso taxar pesadamente o alto consumo de combustíveis fósseis.

QA
- No futuro, voltaremos a encontrar o Tomás de Noronha a desvendar novos enredos ligados a questões ambientais?

JRS
- Não sei. A ver vamos.

QA - Para terminar, se pudesse pedir três desejos ambientais, quais seriam?

JRS
- Comprem um híbrido, não fumem e plantem uma árvore (que não arda facilmente).

Conclusão

Neste trabalho, obtemos de uma forma diferente mais conhecimentos sobre as Alterações Climáticas.
Esperamos quem tenham aprendido mais, assim como nós, de uma forma diferente com a literatura Portuguesa.
Nós damos uma nota, em global, ao nosso trabalho de Satisfaz Mais.

Esperamos que tenham gostado do nosso trabalho, assim como nós gostámos de o realizar.